Já quase pegava no sono quando ele apareceu.
Surgiu com um sorriso que jamais havia visto.
Entregou-me uma flor diferente, nova, colorida
Abocanhou um pedacinho da minha alegria
E saiu pela janela
Acarinhando a noite, sua súplica
Como o Mel derramado pelo homem
adocicando o corpo indefeso e amante
da mulher que foge sempre
de seus próprios sonhos
Não posso parar de sorrir
Pois sei que hoje
em qualquer lugar mudo
Malone está feliz
"(...)Vai, alegria
Que a vida, Maria
Não passa de um dia
Não vou te prender
Corre, Maria
Que a vida não espera
É uma primavera
Não podes perder (...)"
Ao quarteto: Tom, Vinícius, Chico e Milton