domingo, 8 de abril de 2012

Domingo

...então é assim que constante termina.

com um gosto de ferro na boca.
um carro acelera, uma porta se fecha
a escada.

e só o ruído inventado mascara o choro

da estranha e inútil angústia de
não ter dado

Tempo.

Só que dessa vez teve chocolates.

Um comentário:

  1. Que raiva me causa esse poema. Porque será? Será que não complicamos o que é simples, a vida? È necessário esperar sempre algo do outro? Tempo...tempo...tempo, lembra do coelho da Alice? Poemas como esse que dão raiva ao leitor, com certeza traz mudanças. Obrigado.

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