"O que eu adoro em tua natureza,
Não é o profundo instinto maternal
Em teu flanco aberto como uma ferida.
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.
O que eu adoro em ti - lastima-me e consola-me!
O que eu adoro em ti, é a vida. "
Madrigal Melancólico,
M. Bandeira - 11 de junho de 1920
Tenho as unhas vermelhas da cor da rosa. Imperdoável pétala caída no chão que piso. Chego em casa e corro para abraçar Malone. É ISSO. Encontrei.
Pelo menos hoje eu sei que em algum lugar ele, o rapaz cor de Lua do andar belo, ele me entendeu. Realmente estava sangrando. Minha alma completa sangrava. E eu não conseguia estancar a ferida.
Mas o marquei como igual. E hoje não preciso mais verter lágrimas para que ele me perdoe. Pois sei que já me perdoou.
E hoje eu solto a voz.
Pelo menos hoje eu sei que em algum lugar ele, o rapaz cor de Lua do andar belo, ele me entendeu. Realmente estava sangrando. Minha alma completa sangrava. E eu não conseguia estancar a ferida.
Mas o marquei como igual. E hoje não preciso mais verter lágrimas para que ele me perdoe. Pois sei que já me perdoou.
E hoje eu solto a voz.
E só Malone escuta.
A Manuel.
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