quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

.... e daquele rapaz que, por mais que eu não quisesse, ainda amava alguém que já nunca fui eu, peço que apenas não quebre as janelas nem os anéis que tanto me esmerei em entregar-lhe por mais que não percebesse e que apenas lembrasse que um dia deixei os brincos, os enfeites para que pudesse voltar e pegar. Para que pudesse fingir que aquelas rosas amarelas não seriam as únicas que eu receberia e que hoje o grande sorriso confunde-se com a paz cotidiana de saber que mais que a vida eu tenho a morte e mais que a morte eu tenho o que ninguém mais tem, a paz temporária de sorrir para o mundo.

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