sábado, 18 de abril de 2009

Dia e noite no vão da memória



Ouvira-se os sons celestiais
Do outro lado de dentro
Alguém me abençoou
Orvalho, lágrima da flor,
Batizou os sentidos muito íntimos
Tão sensíveis quanto cor de nuvem,
Em dia de primavera

Sonhos tornaram-se rastros sombrios
Inertes vibrações, minha pele gasta sob areia
Cristalizaram as gotas da Fênix
Beijando-a em sua face angelical
Perenes sombras, ao acaso admiradas
Radar, alarme e céu


Somos pó e estrela

Em pequenos milagres somos libertos.

22/11/2007


Nossa memória é o lugar onde armazenamos aquilo que somos.
Para complementar o Post abaixo, a primeira parte de algo que escrevi numa época em que havia me esquecido do que era. A segunda parte prefiro esquecer que sei muito bem de que lembrarei para sempre onde está.

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